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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

EU AUMENTO MAS NÃO INVENTO.


O sensacionalismo aparece nos meios de comunicação como uma espécie de balança, oscilando em determinado momento para a punição e, em outro, para a transgressão. O veículo, que envereda pelo caminho sensacionalista, chama a atenção para si por meio desses dois fatores: a punição e a transgressão.

Não se trata de um fenômeno novo. É talvez a mais antiga ferramenta para aumentar as vendas de produtos de comunicação e implica em uma opção editorial. O produto sensacionalista baseia-se em uma linguagem específica, que será chamada aqui de "clichê".

Já os veículos apenas informativos - e não sensacionalistas - utilizam-se de uma linguagem que oferece distanciamento, chamada aqui de "sígnica".

Então, em resumo, o leitor percebe que está entrando em terreno sensacionalista quando existe a intenção de punir ou transgredir (às vezes, as duas ao mesmo tempo), tendo como base a linguagem clichê.

O sensacionalismo coloca uma espécie de lupa sobre um determinado fato e o amplia, "sensacionalizando" aquilo que nem sempre é sensacional.

POR: Danilo Angrimani

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